domingo, 31 de março de 2019

NOTA INFORMATIVA SOBRE O BLOG

O Blogue "A Mística Gloriosa" passará a integrar a plataforma "Benfica Independente". De realçar que as publicações passarão a ser exclusivamente publicadas no novo site a título indefinido. Obrigado a todos. 

Ontem, hoje, amanhã e sempre, 

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domingo, 10 de fevereiro de 2019

Muda aos 3 acaba aos... 10!

Talvez hoje seja o dia mais fácil para se ser benfiquista. A maior goleada do Benfica em casa em 55 anos. 10-0. E por isso, hoje, será uma crónica mais em jeito de dedicatória e agradecimento. 

Não havia melhor forma de “honrar” aquele que durante anos serviu o Benfica de forma exímia. Uma prenda de anos que não poderia ser melhor. Aliás, podia. Se tivesse lá estado a pessoa que mais merecia este “estrondoso” 10-0: Fernando Chalana

Hoje foi o dia dos 10: 10 de fevereiro, 10-0, regresso do nosso número 10 (Jonas) com um bis, nota 10 para Bruno Lage e os seus jogadores e, como não poderia faltar, nota 10 para todos aqueles que se movimentaram de Norte a Sul e de Sul a Norte (Casas do Benfica nomeadamente) para estarem presentes neste final de domingo numa partida que acabou por ser fenomenal. 

Hoje, foi caso para dizer que: “Melhor era difícil, ou impossível”. Tudo correu bem, é verdade. Mas por detrás de todo este sucesso há um nome a ser destacado: Bruno Lage (e obviamente toda a sua equipa técnica). Quando aqui no blogue se falou em “urgir uma mudança”, falou-se de algo que era inevitável, e que, mais tarde, só se veio a confirmar. É importante fazer esta ressalva porque Bruno Lage veio trazer tudo aquilo que o Benfica precisava: aliar a noção tática à aposta na tão talentosa formação. A prova disso é a estreia a titular de Ferro pela equipa principal e o “lançamento” de Florentino Luís em mais uma partida que encheu as medidas a todos aqueles que ansiavam há muito por outro Benfica. Tal como Bruno Lage disse hoje percebeu-se que o Benfica são as pessoas. Tanto falou na “reconquista do público” e hoje, percebeu-se a sua importância. Será impossível alguém não se sentir orgulhoso e satisfeito com o Benfica que apresentamos dentro de campo! Um Benfica à Benfica. 

Hoje foi uma partida que nos deu uma valente injeção de moral para o que aí vem. Hoje é dia para festejar e agradecer mas sempre conscientes que hoje foram só mais 3 pontos. Sem euforias, rumo ao nosso objetivo principal: o 37.º campeonato.

Por fim,

Para si, Senhor Chalana! 





quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Novo dérbi, nova vitória (com sabor a pouco...)

Estádio da Luz. Quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019. 1ª mão da meia-final da Taça de Portugal. O segundo dérbi em 3 dias. Desta vez, a contar para a Taça de Portugal.



O Benfica recebeu o Sporting na partida a contar para a 1ª mão da Taça de Portugal. Na última vez que ambas as equipas se cruzaram nesta prova (2015/16), o Benfica foi eliminado após prolongamento em Alvalade por duas bolas a uma. 
Ambas as equipas continuaram a não poder contar com os mesmos jogadores que falharam o último jogo.


Estádio da Luz antes do início da partida

Novo dérbi, nova vitória. Contudo, foi uma vitória menos brilhante que a de domingo. Depois de domingo, dificilmente a equipa do Sporting apareceria na Luz com um rendimento mais baixo. No onze inicial Marcel Kaizer apresentou 5 alterações face ao último jogo. Bruno Lage apenas fez duas alterações: uma forçada (a do guarda-redes: Vlachodimos a cumprir castigo por Svilar) e uma opcional (Rafa por Salvio). A equipa orientada por Marcel Kaizer demonstrou logo desde início uma outra atitude face à do último jogo. A equipa leonina entrou nos instantes iniciais com uma pressão alta bem visível. Apesar disso, o primeiro remate à baliza pertenceu a Seferovic, ainda fora da área, o suiço preparou um remate que passou perto do poste direito da baliza defendida por Renan depois de um desvio de Coates. 4 minutos depois, num contra-ataque bem elaborado por Seferovic, Salvio e Pizzi, nasceria o 1º golo do Benfica por intermédio de Gabriel.


Gabriel a celebrar o seu 1º golo com a camisola do Benfica


Aos 38 minutos, Bruno Lage foi forçado a fazer uma alteração. Jardel pediu substituição por, ao que tudo indica, uma lesão muscular. Entraria então a opção mais óbvia do banco, o que, nos levava para uma estreia. A estreia de Ferro pela equipa principal. "Sai o capitão da equipa A, entra o capitão da equipa B".


A substituição de Jardel por Ferro. A estreia de Ferro aos 21 anos pela equipa principal


A partida manteve-se equilibrada com quase nenhumas ocasiões para ambos os lados mas com o marcador a indicar a vantagem mínima para o Benfica.


Estatísticas do jogo ao intervalo por:


Na segunda parte, o Benfica voltou como terminou a primeira parte: relaxado. A equipa do Sporting foi ganhando então mais confiança e começava a crescer ligeiramente no jogo. Aos 56 minutos, Wendel na cara de Svilar atira a bola ao lado da baliza defendida pelo belga numa ocasião flagrante de golo. No lance seguinte, de bola parada, Rúben Dias quase repetia a proeza de há três dias atrás mas cabeceou a bola à figura do guardião brasileiro. Instantes depois acabaria por acontecer o 2-0. Rúben Dias descobre Pizzi num passe vertical que coloca a bola em Seferovic na ala esquerda. O suíço vira o jogo para João Félix que num cruzamento acaba por atirar a bola contra Tiago Illori atraiçoando assim o guarda-redes leonino. 


 
João Félix depois do segundo golo do Benfica


O Benfica colocava-se então numa posição mais confortável no marcador quando faltava pouco mais de meia-hora para o término do jogo. Ainda esteve perto de dilatar a vantage no marcador mas Grimaldo não acertou na baliza depois de um cruzamento de Seferovic. Aos 74 minutos o Sporting esteve perto de fazer o primeiro através de Wendel depois de Luiz Phellype ter servido o brasileiro de cabeça mas a bola passou ao lado da baliza de Svilar. O jogo ia caminhando para o fim e aos 81 minutos, depois de uma falta de Cervi, Bruno Fernandes cobrou um livre direto de forma exímia e reduziu a vantagem do Benfica para um golo. 
3 dias depois, menos 3 golos na partida. 2-1 no marcador com uma segunda mão para ser jogada dia 3 de abril em Alvalade.



Estatísticas no final do jogo por: GoalPoint


Algumas notas:
  • A equipa perdeu o controlo do jogo e deixou o seu estado emocional tomar conta da partida, o que, obviamente, acabou por retirar alguma confiança e segurança no jogo.
  • O meio-campo de Samaris e Gabriel é cada vez mais consistente. A presença do brasileiro e a sobriedade do grego dominam o meio-campo benfiquista. Bruno Lage consegue então retirar o melhor de um 8 a jogar a 6 e “recuperar” Gabriel que se encontra numa progressão constante.
  • A segurança que Svilar oferece na baliza está a léguas da de Vlachodimos. É notória a dúvida e as tomadas de decisões algo estranhas do jovem belga. Chega, mas não sobra...
  • Bruno Lage promoveu a alteração de Salvio por Rafa, mas, o argentino acabou por não dar a melhor resposta. Nota-se alguma falta de forma física de Salvio que, em forma, é sem dúvida uma peça fundamental na equipa.
  • 2-1 é um resultado perigoso. Sofrer qualquer golo na 2.ª mão forçar-nos-á a marcar um golo. Por isso, teremos que ir ao outro lado da Segunda Circular com as “antenas ligadas”.
  • 8 jogos, 7 vitórias. O contador mantém-se ativo e o rácio de Bruno Lage é bem positivo (com jogos de grande calibre).


8º jogo oficial de Bruno Lage como técnico da equipa principal do Benfica
De 0 a 10:

  • Svilar - 6
  • André Almeida - 6,5
  • Rúben Dias - 7
  • Jardel - 6,5
  • Grimaldo - 6,5
  • Samaris - 6,5
  • Gabriel - 7,5
  • Pizzi - 7
  • Salvio - 6
  • João Félix - 7
  • Seferovic - 7
  • Ferro - 6,5


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domingo, 3 de fevereiro de 2019

Enfim, à Benfica!

3 meses depois, de volta ao meu "refúgio". O porquê da ausência? Difícil explicar. Um sentimento de revolta que me roubou a paixão de escrever o que sentia. Essencialmente, descrever o que sentia. O sentimento de que o tal "refúgio" estava bem distante do mundo cibernauta. Hoje, quando se cumprem 92 dias desde o meu último 'post', sinto-me novamente capaz de dar continuidade ao que havia deixado "pendente". 


Alvalade. Domingo, 3 de fevereiro de 2019. 20ª jornada da Liga NOS. Deslocação do Benfica ao estádio do maior rival de Lisboa naquele que foi o segundo dérbi nesta época. 


O Benfica deslocou-se a Alvalade para defrontar um rival que já conquistou um troféu esta temporada. O histórico de confrontos entre estas duas equipas em Alvalade apontava para um encontro muito equilibrado (e com poucos golos). 32 vitórias do Sporting e 31 vitórias do Benfica. "Puxemos então a fita" um pouco atrás no tempo: 
  • O ano passado o Benfica deslocou-se a Alvalade e o resultado do jogo acabou por se manter intacto. As equipas encontravam-se em igualdade pontual na tabela classificativa.
  • Em 2017 o Benfica entrou em Alvalade com mais 8 pontos que o rival. O jogo terminou empatado a duas bolas depois de um belíssimo golo de livro direto executado por Lindelöf.

Separados por 5 pontos, os grandes de Lisboa apresentavam baixas "pesadas". Jonas, Fejsa, Acuña e Mathieu de fora por lesão. Ristovski suspenso por ter visto cartão vermelho na partida anterior.


Foto: Ricardo Guarda


Um jogo de enorme importância para ambas as equipas no que diz respeito à tabela classificativa. Um Sporting muito atrasado pontualmente e um Benfica a não querer deixar  "fugir" o atual líder do campeonato. 


Bruno Lage no seu primeiro dérbi como treinador da equipa principal


Apesar de tudo, os "verde e brancos" apresentavam maiores fragilidades, e essas, fizeram denotar-se logo desde o princípio do jogo. O caudal ofensivo do Benfica demonstrava desde cedo quem tinha uma maior vontade (e/ou engenho) de vencer o jogo. Aos 10 minutos, depois de um grande passe de Gabriel para Grimaldo, o espanhol, pela ala esquerda, cruzou para a cabeça de Seferovic que colocou a bola no fundo das redes. Indefensável para Renan, que ficou estático no meio da baliza. Aos 21 minutos, João Félix fez um excelente golo de pé esquerdo (de fora da área), que, acabaria por ser anulado pelo VAR por uma falta do mesmo sobre o brasileiro Wendel no início da jogada. 


João Félix a comemorar o seu segundo golo frente ao Sporting esta temporada.


O Benfica foi dominando o jogo e, 15 minutos depois, num brilhante passe de Seferovic para as costas dos defesas leoninos, João Félix acabaria mesmo por deixar a sua marca no jogo ao apontar o segundo golo do Benfica na partida. 6 minutos depois, num erro individual, o Sporting acabaria por reduzir a vantagem naquela que foi a sua primeira ocasião real de golo. O jogo foi para o intervalo com o Benfica a vencer pela margem mínima.


Estatísticas do jogo ao intervalo por: GoalPoint


A segunda parte começou como terminou a primeira: com um golo. Um livre batido por Pizzi para dentro da área que teve como resposta uma cabeçada forte de Rúben Dias que voltava a deixar Renan preso ao chão. O Benfica começava da melhor maneira possível a segunda parte.


Rúben Dias no 3º golo do Benfica. O primeiro do central esta temporada.

7 minutos depois, Jardel esteve perto de "responder" a Rúben Dias com uma cabeçada após canto de Pizzi mas a bola passou ligeiramente ao lado do poste esquerdo da baliza leonina. O Benfica esteve novamente perto de dilatar a vantagem no marcador num contra-ataque onde Rafa conduziu a bola até perto da área oferecendo depois o "ónus" do remate à baliza a Pizzi. Renan defendeu o remate que acabaria por sobrar para Seferovic, que, fez o golo em posição irregular. 


Jota e Ferro foram suplentes no jogo de hoje

Aos 61 minutos, Raphinha atirou a bola ao poste da baliza do Benfica através da conversão de um livre direto. 10 minutos depois, Renan fez falta dentro da área sobre João Félix. Artur Soares Dias assinalou pontapé de grande penalidade a favor do Benfica. Pizzi foi chamado à marcação do mesmo e não falhou. 1-4 para o Benfica aos 72 minutos.


Pizzi a celebrar o quarto golo do Benfica


Aos 78 minutos foi anulado, pelo VAR, mais um golo na partida. Desta vez, à formação da casa. 3 minutos depois, Artur Soares Dias deslocou-se ao monitor que tem à sua disponibilidade para rever pormenorizadamente um lance onde considerou haver razão para assinalar grande penalidade a favor do Sporting. Após revisão, expulsou também Vlachodimos (que falhará o jogo de quarta-feira frente ao Sporting a contar para a 1ª mão da Taça de Portugal). Bas Dost converteu a grande penalidade para o Sporting e fez o 2-4. Após 8 minutos de compensação serem jogados o árbitro deu a partida por finalizada e o Benfica somou 3 pontos importantes na luta pelo título.


Estatísticas no final do jogo por: GoalPoint



Algumas notas:

  • Bruno Lage repetiu o mesmo onze da jornada passada.
  • O melhor jogo da equipa sob as ordens de Bruno Lage ao serviço da equipa principal. A superioridade do Benfica foi evidente e o resultado foi até escasso para o que se produziu. 
  • Neste momento, a nível coletivo, é percetível um Benfica mais seguro e confiante.
  • João Félix fez um jogo irrepreensível. Que talento, que craque...
  • 7 jogos, 6 vitórias. Após a mudança de treinador o Benfica venceu todos os jogos para o campeonato e marcou 16 golos em 5 partidas.



De 0 a 10:

  • Vlachodimos - 6
  • André Almeida - 7
  • Rúben Dias - 8,5
  • Jardel - 7
  • Grimaldo - 8
  • Samaris - 6,5
  • Gabriel - 8
  • Pizzi - 8
  • Rafa - 7,5
  • João Félix - 9
  • Seferovic - 8,5


Quarta há mais! O objetivo será sempre o mesmo: ganhar, ganhar e ganhar. Honrar a camisola e o símbolo que carregam no peito.

Ontem, hoje, amanhã e sempre, 

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sábado, 3 de novembro de 2018

No limiar da decadência futebolística...

Primeiro que tudo salientar o trabalho de Ivo Vieira e da sua equipa hoje na Luz. Um Moreirense à semelhança da equipa que foi no Dragão: com personalidade e a encarar o jogo sem medo do (possível) maior poderio adversário. Do Benfica? Se há aspetos positivos só serão percetíveis após uma análise minuciosa uma vez que a exibição deixou muito a desejar... Uma das piores exibições do Benfica no estádio que há pouco mais de uma semana celebrou o 15º aniversário. Se no Jamor já havíamos tido um decréscimo do nível de jogo proveniente daquela última meia hora em Amesterdão, hoje, foi o "bater no fundo". E logo hoje, no dia em que o nosso Pai Damião celebraria os seus 113 anos de vida, ver "isto"... Sobre a equipa, pouco a dizer, o mesmo que no Jamor: atitude e desorganização (principalmente defensiva). O problema está no balneário e no banco. Se há uma semana já havia dito que era tempo de reflexão, hoje, é dia de ação. Hoje, antes que seja tarde. Rotações da equipa incompreensíveis e atrasadas. Jogadores que numa semana passam da bancada ao onze inicial. Uma espiral de acontecimentos negativos e ininteligíveis. Quando Rui Vitória se vê confrontado com "críticas extra-jogo" pretende de imediato contra-argumentar com factos. Quantas vezes este ano vimos, por qualquer motivo, Rui Vitória justificar "esta ou outra opção"? Não procura explanar decisões para os adeptos e para o público.



Na terça-feira tivemos uma entrevista de Luís Filipe Vieira à TVI onde afirmou que "Rui Vitória é o homem certo para o projeto do Benfica". 

Devemos assumir que o treinador certo para o projeto do Benfica é aquele que afirma que "temos de saber conviver com o insucesso"? É realmente esta a mensagem que deve ser transmitida aos jogadores quando algo não corre bem? Mentalidades erradas em clubes certos.


É este o Benfica que aspira ser campeão europeu quando a nível interno vai tendo uma qualidade de jogo paupérrima desde o final da época transata e soma duas derrotas consecutivas na Liga? Um Benfica que nos últimos 10 jogos da Liga dos Campeões perdeu 9. 

Um Benfica que só terminou o ano passado no 2º lugar depois de um "presente" vindo da Madeira aos 93 minutos.

Urgem "mudanças radicais" (tal e qual Grimaldo afirmou na flash interview). Quando alguém está a mais (ainda para mais dizendo-se benfiquista) tem que saber sair. Depois do Jamor e do final do jogo de hoje, vemos Rui Vitória afirmar que "Não desiste de nada por natureza, ponto". É de enaltecer a força anímica que (pelo menos) demonstra mas tudo tem um ponto final e o fim de Rui Vitória é cada vez mais inevitável. Por horas, ou por dias. Se se mantiver o atual critério da direção, espero que, se perdermos na quarta-feira, já haja uma solução, porque Rui Vitória, não poderá ser com certeza!




domingo, 28 de outubro de 2018

Sem ideias, sem resultados

Difícil decidir por onde começar. Uma equipa que tem níveis de eficácia e finalização aterrorizantes está sempre mais perto de perder do que ganhar. Hoje, o Benfica voltou a ter erros posicionais e ideias muito fracas de jogo. Mas o que custa? O que custa é passar 2 horas à chuva para ver o jogo deprimente de hoje. Um jogo onde a equipa a perder 2-0, não conseguia dominar e assumir o controlo do jogo e mostrar vontade de dar a volta. E a verdade é que Rui Vitória (mais uma vez) voltou a falhar. Em Amesterdão foi “crueldade”, hoje “parecia que por magia a bola não transpunha a linha de golo”. As “desculpas” começam a ser infindáveis e o Benfica carece de resultados e principalmente exibições positivas, uma reviravolta no panorama atual. O futebol que o Benfica tem vindo a praticar está longe de ser o mais “elegante” e/ou o mais vistoso. É um futebol que tem servido internamente (serviu até para um Porto que se apresentou mais fraco). Lá fora, quando comparado a clubes de semelhante nível, surge a diferença. É na verdade tempo de pensar. Tempo de refletir sobre o que está mal e refletir essencialmente no futuro. Se há volta a dar? Há, mas não é para durar uma época.
No balneário vê-se um plantel à imagem de Rui Vitória. Depois desta partida, depois de 2 horas à chuva a cantar, no final do jogo não há um pedido de desculpas por parte nem de jogadores nem de equipa técnica. Saída diretamente para os balneários de cabeça baixa. Um pedido de desculpas por quem realmente despendeu tempo e dinheiro para ver o seu clube perder 2-0 contra um Belenenses que tinha 4 golos em 7 jogos.

(Aos adeptos que saíram no intervalo, “vocês são uma vergonha”. Se é para ver meio-jogo, fiquem no conforto do sofá em vossa casa ou no café.)

Enfim... Ser benfiquista tem disto. A ganhar ou a perder, a fazer sol ou a chover, lá estaremos. Os eternos apaixonados... 

Chuva a cair com força durante o jogo no Estádio Nacional.


terça-feira, 11 de setembro de 2018

Um jogo à porta fechada

O Conselho de Disciplina (CD) puniu esta terça-feira Benfica, Sp. Braga e Paços de Ferreira com a realização de um jogo à porta fechada.As interdições serão automaticamente suspensas em caso de recurso para o pleno do CD, cuja decisão costuma demorar apenas alguns dias. Depois, se as punições se mantiverem, os clubes poderão ainda contestar para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD). Neste caso, terão de apresentar uma providência cautelar a solicitar a suspensão do castigo e caberá ao TAD analisá-la: se a aceitar, ficarão à espera de uma decisão final, que pode demorar meses; se a recusar, o castigo será imediatamente aplicado. No caso do Benfica, a punição resulta de reincidência no arremesso perigoso de objetos com reflexos no jogo na mesma temporada. As águias já tinham sido multadas ao abrigo do artigo 183 do Regulamento de Disciplina devido a problemas causados pelos seus adeptos em Tondela, Portimão e Paços de Ferreira, e voltaram a pisar o risco em abril, na deslocação ao Estoril. A moldura penal nestes casos vai de um e a três jogos à porta fechada.”

E assim andamos... Vemos os nossos adversários na sua própria casa contra o Benfica a realizarem um arraial de pirotecnia aos olhos de Pedro Proença sem serem punidos.

Vimos um adepto invadir o campo e agredir um jogador da equipa adversária, por acaso (ou talvez não), do Sport Lisboa e Benfica. O que, resultou numa multa de 2869 euros.
Isto, abordando apenas os incidentes da época passada.

Já vimos 600 cadeiras do Estádio da Luz a arder no setor visitante em 2011 aquando da presença dos elementos da claque leonina. Um incidente que resultou num prejuízo que ascendeu a meio milhão de euros. Quase 2 anos depois, após investigações do DIAP de Lisboa o clube de Alvalade não foi condenado a pagar qualquer verba ao Benfica. Os encargos ficaram pela Luz por “falta de provas”.



Será correto começar a ponderar a realização de jogos da Seleção Nadional no Estádio da Luz?